quinta-feira, 3 de outubro de 2013

"A vida é feita de escolhas"

Para não perder o costume começo mais uma postagem sem saber ao certo sobre o que escrever, um turbilhão de ideias surgem em minha mente, muitas vezes sendo lampejos sem nexo e muitas vezes sem um significado concreto.
Existem muitos clichês por ai, e vou me utilizar de um para começar o texto...
"A vida é feita de escolhas"
Pois bem, é um clichê que tem um certo sentido, afinal são nossas escolhas que nos tiram da inércia ou nos conduzem à estagnação. Algumas delas são muito pequenas, mas realmente tornam-se grandes num contexto mais amplo das relações estabelecidas.
Levantar cinco minutos antes, fazer alongamento, tomar café da manhã, almoçar mais devagar são pequenas medidas que mudam completamente nossa rotina e nos levam à uma vida mais saudável (não quero fazer um texto de auto ajuda, nem mesmo cair em um discurso piegas). Mostrando que não são somente as grandes decisões que alteram nossa vida.
Escolhi me afastar de algumas coisas, não por não gostar, mas por saber que não estou conseguindo dar o melhor, sendo necessário um afastamento temporário para reciclar as ideias e oxigenar a cabeça. Foram decisões salomônicas, que tiraram meu sono, mas que julgo coerentes com o que acredito.
Pode parecer #mimimi, mas não é, recebi questionamentos, escutei piadinhas, mas levei tudo com bom humor (difícil de acreditar, mas é verdade), pois não vi a necessidade de gerar tensionamentos. Configuro isso como bom senso, que aliás muitas pessoas não tem...
Bom senso, está ai uma coisa que as pessoas não escolhem com frequência, mas que seria salutar e evitaria muitas situações desagradáveis e ou constrangedoras, mas sei que pedir para as pessoas escolham usar o bom senso é complicado por ser uma linha tênue que fira seus interesses particulares mesmo eles sendo escusos.
Mas "a vida é feita de escolhas", sendo cada um de nós responsável por elas e por suas consequências... 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Semana Farroupilha / Tradicionalismo / Inconformidade

A muito tempo tenho pensado em escrever algo sobre a Revolução Farroupilha, mas geralmente freio esta ideia pelo fato de ter muitos amigos e familiares que cultuam o tradicionalismo acerca desta data, inclusive, fiz parte deste movimento durante um período de minha vida.
Muitos pensam que o meu afastamento deu-se pelo fato de estar cursando Licenciatura em História - contribuiu, mas não foi o fator principal - na realidade ocorreu de uma forma "beligerante", por eu não concordar com algumas posições dos donos dos ctgs, digo donos, porque algumas pessoas tem esses locais como extensões de sua propriedade, muitas vezes tratando aqueles que são voluntários como empregados. Afinal como diz Zapata "Quero morrer sendo escravo dos princípios, não dos homens".
A partir disso, passei a nutrir várias ressalvas com relação a este movimento, minha crítica se dá principalmente pelo tratamento dispensado à algumas pessoas e principalmente as inconformidades históricas cultuadas. Primeiramente, apenas Rio Grande do Sul e São Paulo cultuam guerras perdidas, mas especificamente no caso riograndense, sabe-se que:

O passado re-apresentado no presente (e pelo presente), como bem observa Diehl, “passa a ser entendido como meio de afirmar e de reabilitar processos de identificação,ou pelo menos de cumprir a função de que nos seja permitido (sobre)viver culturalmente no presente, reorientando o horizonte de expectativas.” (DIEHL, 2007:11) Desta forma, compreendemos que a memória – enquanto diálogo de um determinado presente com o passado -, exerce papel fundamental na construção identitária de um grupo, na medida em que assegura sua continuidade no tempo histórico. Atualizando o passado, o presente tem condições de conhecer (e reconhecer) a si próprio no tempo, de situar-se nele e de projetar-se no futuro, ou até de antecipá-lo. Neste sentido, busco compreender de que forma a rememoração da Revolução Farroupilha serviu de alicerce. (SILVA, CAMILA. História, memória e comemoração no Centenário Farroupilha.)

Mas que passado é este, tão glorificado atualmente? ele realmente existiu? o que há de verdade na nossa história? Perguntas pertinentes que tocam fundo na chaga tradicionalista, do mito do gaúcho e dos "heróis" farrapos Bento Gonçalves, Davi Canabarro, Antonio Neto, dentre outros. Se esquece de muitas coisas que com certeza fazem muita diferença, como por exemplo o fato de Bento Gonçalves praticar ou roubo de gado, de apregoar o fim da escravidão os negros que lutassem ao lado dos farrapos, deixou dezenas de escravos aos seus herdeiros (contraditório não?), ou pelo fato de Davi Canabarro trair seus homens ao levá-los desarmados e separados dos restantes das tropas à um descampado onde foram trucidados pelo exército imperial.
A batalha acima citada é a de Porongos e estes guerreiros/soldados eram os lanceiros negros bravos e leais escravos que lutavam pelos interesses de seus patrões e de sua tão sonhada liberdade, mas foram alijados disso pelo infame Davi Canabarro que hoje é um herói farrapo, mas que esconde em suas mão rios de sangue inocente.
Minha crítica é pelo desconhecimento da história e pela mitificação de algo que nunca existiu, não pelo menos da forma que é propagada aos quatro ventos. Por mim podem continuar assando carne, dançando, ouvindo música e interagindo isso é salutar na sociedade individualista moderna,  contudo gostaria que pelo menos tomassem ciência de que a o que está exposto neste movimento não condiz com a realidade dos fatos...
Uma pena que estes cultuadores não tenha assistido o Mobiliza (programa da TVE)  da última terça feira que debateu este assunto...



terça-feira, 3 de setembro de 2013

As palavras movem; os exemplos arrastam

Tem coisas que realmente ressoam forte em nossa consciência, principalmente quando tangem nossa práxis diária. Recebemos de todos os lados diretrizes morais e éticas para nortearem nossas atitudes. 
Concordo plenamente que devemos respeitarmos uns aos outros, sermos éticos e coerentes, contudo não é isso que realmente acontece. Debatemos em sala de aula o papel do professor para o desenvolvimento psicocognitivo dos alunos, de sua consciência histórica e de seu protagonismo nas transformações sociais na sociedade e nos grupos as quais estão inseridos.
No papel isso tudo é muito lindo, coerente e funcional, mas creio que não seja, pois a liderança eficaz tem como base o ditado latino “as palavras movem; os exemplos arrastam”, ou seja, pouco adianta falar o tempo todo sobre alguma coisa, é necessário primeiramente dar o exemplo senão toda a teoria cai por terra.
Acho pertinente apresentarmos um conceito de ética:

“A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja, é ciência de uma forma específica de comportamento humano. A nossa definição sublinha, em primeiro lugar o caráter científico desta disciplina; isto é, corresponde à necessidade de uma abordagem científica dos problemas morais. De acordo com esta abordagem, a ética se ocupa de um objeto próprio: o setor da realidade humana que chamamos moral, constituído (..) por um tipo peculiar de fatos ou atos humanos. Como ciência, a ética parte de certo tipo de fatos visando descobrir-lhes os princípios gerais. (...) Enquanto conhecimento científico, a ética deve aspirar a racionalidade e objetividade mais completas e, ao mesmo tempo, deve proporcionar conhecimentos sistemáticos, metódicos e, no limite do possível, comprováveis” (VAZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997. p. 12/13)

Para aí sim continuar o nosso debate, afinal é preciso ter este conceito claro para entender o teor deste texto. Ao longo da vida acadêmica somos obrigados a ler mil e um livros sobre diversos conteúdos e correntes histórico filosóficas, tendo que nos posicionarmos através de resumos, resenhas, contextualizações, papers, artigos científicos, fichamentos e dentre outros. Todavia, começo a questionar esses métodos pois parecem ser meras formalidades, afim da obtenção de uma nota ou conceito.
Cito novamente, o ditado latino “as palavras movem; os exemplos arrastam”, porque vemos a credibilidade de alguns doutores esvaírem-se devido a sua prática nem sempre condizer com aquilo que ele prega ou define como seu modus operandi ou mesmo como sua ética em sala de aula.
Encerrando, como estes doutores poderão manter-se em seu pedestal de senhores do saber, da moral e dos bons costumes, se os discentes tem ciência de que as suas palavras são vãs? Como vão ajudar na tomada da consciência histórica dos alunos?
Vale a pena uma reflexão sobre isso...

domingo, 18 de agosto de 2013

Viagens e Devaneios

Quando escutamos as pessoas geralmente nos sensibilizamos com sua situação, suas mazelas suas tristezas e quanto sofrem, todavia, realmente a situação é este monstro todo que é pintado? Até que ponto isto não é superficial ou mesmo parcial?
A hipocrisia não tem limites, as pessoas focam-se tanto em seus problemas ou pseudo problemas e esquecem que ao seu redor existem centenas de milhares de realidades tanto quanto ou mais complexas que as suas. As pessoas estão cada vez mais individualistas competindo entre si por tudo e por nada ao mesmo tempo. Qualquer coisa é motivo de disputa...
O objetivo não demonizar a competição entre as pessoas mas torná-la mais humana e menos obsessiva, capaz de fazer com que elas compreendam que o mais importante da jornada é o caminho traçado e não o resultado obtido. Existem vitórias que podem ser caracterizadas como derrota afinal para poder alcançá-la foi preciso esquecer princípios e pisar em outrem.
Zapata tem uma frase muito interessante que expressa isso: "Quero morrer sendo escravo dos princípios, e não escravo dos homens". Conhecendo outros realidades percebemos que somos privilegiados, temos um teto, refeições, emprego, remuneração, amigos, temos possibilidade de estudar gratuitamente e em noites de frio cobertas para nos aquecer, enquanto outros tem no máximo jornais velhos e um viaduto para chamar de seu.
E, é neste momento - em que fazemos uma abordagem das desigualdades sociais - que percebemos realmente no que estas pessoas realmente acreditam e se o discurso delas tem um sentido ou se são palavras simplesmente jogadas ao vento para fazer o politicamente correto. Algumas conversas realmente valem a pena, ao conhecermos novas pessoas percebemos novos conceitos, novos posicionamentos, novas comparações novos olhares sobre uma realidade comum. com isso estabelecemos o método dialético, que entende que nenhum fenômeno da natureza pode ser compreendido, se focalizado isoladamente, sem conexão com os fenômenos que o cercam, pois todo fenômeno, tomado de qualquer campo da natureza, pode converter-se em um absurdo, se examinado sem conexão com as condições que o cercam, desligado delas; e pelo contrário, todo fenômeno pode ser compreendido e explicado, se examinado em sua conexão indissolúvel com os fenômenos circundantes e condicionado por eles.
Ao longo destas viagens e destes devaneios, compreendemos que a realidade que estamos inseridos é muito mais complexa do que imaginamos, e que nosso papel é fundamental para diminuir a alienação proposta pelo capital e por consequência atuar de maneira decisiva na luta pela diminuição das desigualdades sociais encontradas no mundo contemporâneo. Em suma assumir o protagonismo perante as relações sociais e suas consequentes transformações. 

domingo, 4 de agosto de 2013

O tempo não para

Tudo tem acontecido muito depressa, os dias vão passando, as folhas do calendário vão sendo substituídas, o tempo não para...
Mal tenho tempo para cultivar uma de minhas paixões que é escrever, fico protelando e inventando mil e uma desculpas para não vir para cá. A última vez que escrevi aqui faz um mês, neste período com certeza ocorreram diversos fatos que poderiam ter virado um post, uma poesia ou qualquer coisa do gênero. Perpassaram uma vitória do Brasil na Copa das Confederações, o arrefecimento das manifestações, a queda da PEC 37 e da Cura Gay, o programa de mais médicos do Governo Federal e outras dezenas de artigos polêmicos que poderiam virar tema para discussão.
O tempo realmente não para, e não há nada que possamos fazer para alterar isso, o que podemos é adequar nossa práxis a esta verdade. Nem de longe isso é simples, mas também não é impossível, o mais difícil neste processo é sair da zona de conforto e do fatalismo da pós modernidade, é perceber que depende somente da nossa força de vontade para acharmos um ponto de equilíbrio, ou alternativas para alteração deste panorama.
Ao longo do século do "eu",  deixamos de lado muitas coisas que nos faziam feliz, deixamos de jogar bola com os amigos, de fazer um happy hour, de ouvir música, de ler livros que nos deem prazer, para ficarmos reféns das redes sociais, do trabalho, do desejo de ter e de uma sociedade em que as aparências valem mais que as palavras e os sentimentos.
O tempo realmente não para, e o que vamos fazer a respeito disso? Vamos continuar mantendo nossas práticas pós modernas? Ou vamos em busca da recuperação daquilo que se perdeu ao longo dos últimos anos?


terça-feira, 2 de julho de 2013

O povo acordou???

Estamos vivendo um momento conturbado no Brasil em que o "povo" está indo pra rua, se mobilizando em prol de interesses coletivos. Usei povo entre aspas porque acho um reducionismo besta dizer que só agora o povo está indo para as ruas, os movimentos sociais nunca saíram das ruas, o movimento estudantil e os sindicatos também não.
Quem estava lutando pelas causas sociais a anos atrás? Os movimentos nunca estiveram inertes, enquanto o "povo dormia" eles estavam conseguindo conquistas para os dorminhocos, como por exemplo a conquista do Campus da UFFS para Erechim, ou melhor, para o Alto Uruguai, Planalto Médio, Santa Catarina e Paraná. 
Posso afirmar que eu não estava dormindo como a mídia capitalista estava / está afirmando, a mais de oito anos milito e tenho muito orgulho disso, me orgulho de poder sair para as ruas todos os dias e defender o que eu acredito. Quem estava inerte eram os neoliberais que estavam acuados com os avanços sociais pelos quais o Brasil passou na última década.
Marx, no famigerado Manifesto do Partido Comunista utiliza uma frase fantástica: "Tudo o que era sólido se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e as pessoas são finalmente forçadas a encarar com serenidade sua posição social e suas relações recíprocas." que pode ser utilizada como argumento para contextualizar o cenário brasileiro. O povo saiu para rua, gritou palavras de ordem, pintou o rosto e empunhou cartazes e faixas, muitas com frases feitas do facebook.
Fico feliz que uma parcela relativamente grande da população saiu do ostracismo e foi para as ruas, contudo fico muito preocupado quando vejo cartazes fazendo apologia ao regime militar ou civil militar, ao impeachment da Dilma, estes cartazes trazem a tona uma máxima que ouvimos e vemos em diversos locais de que o povo brasileiro não tem memória... Parece mesmo, pois nem trinta anos atrás as pessoas engajadas na luta pela redemocratização anoiteciam e não amanheciam, quantas vidas o regime civil militar ceifou? 
Quem teve suas economias surrupiadas pela política neoliberal do Collor já se esqueceu? Quem caiu no conto do PDV (programa de demissão em massa) também apresentada pelos neoliberais já esqueceu também. Aqueles pais que foram ao céu e choraram junto com seus filhos ao vê-los aprovados no vestibular, e foram ao inferno ao sentir-se impotente  por não ter condições de pagar os estudos dos filhos...já esqueceram esta memória? Ou pior ainda esqueceram dos custos exorbitantes que alguns remédios tinham? Hoje estes mesmos remédios caríssimos de outrora saem gratuitamente ou a valores irrisórios...
Contudo o que mais me assusta é ver traços McCartistas nestas manifestações, que trouxeram à tona conceitos errados e muitas vezes coercitivos.
Encerrando, volto a dizer que as manifestações são legítimas, tanto que a "Cura Gay" e a PEC 37 foram retiradas de cena, o povo mostrou sua força, agora tem que mostrar sua consciência crítica pra debater e lutar pelas causas que julgar corretas (livrando das correntes reacionárias neoliberais) tendo consciência de seu protagonismo na sociedade atual. 


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Depredando o Espelho

Hoje publicaremos na íntegra um texto do Prof. Ernesto Cassol chamado "Depredando o Espelho" que saiu na edição de hoje do Jornal Bom Dia:

Em minha já não curta cronologia, e tendo visto e ouvido muitas e ruins, jamais se me deparara com uma deformidade de anarquismo despótico como me tocou ver no panfleto que me convidava a “sair do comodismo e lutar contra a corrupção”, em Erechim, 26/03/13. Alguma “ mão invisível” a serviço de algum Pinochet (General cujos tanques “destocaram” o Chile há quarenta anos para M. Friedmann “experimentar” seu neoliberalismo) latente ordenava: “nenhum partido nos representa, não são aceitas bandeiras partidárias ou de movimentos sociais.” Sim, a manifestação deveria ser “ pacífica, contra a impunidade, contra a PEC 37, PEC da Impunidade.”
Esperei, finalmente ha mais de trinta anos, o STF, com seu presidenciável atual presidente, “de notável saber e ilibada conduta”, usasse contra torturadores e violadores de direitos humanos idêntica norma e procedimento que estardalhou contra os réus do dito Mensalão – Ação 470/12 – às vésperas do pleito de 2012. Que julgasse também os Arruda, os Azevedo...
Muito cartaz, muita net, muita violência exigindo saúde, segurança, escola “Padrão FIFA”. Por que esta exigência só agora, coincidindo com a Copa das Confederações? Mesmo que a matéria seja discutível – e é – porque só agora a reclamação? Tiveram anos para fazê-lo via sindicatos, partidos, via net, igrejas, OP, indo às ruas … Só agora se lembraram de fazê-lo “casualmente“ as vésperas da Copa de 14 e da eleição de 2014 que decide a essência do poder, da política, da economia, no Brasil. Não há almoço grátis, nem manifestação gratuita. Muitos candidatos que não se “corromperam” com partidos políticos ou movimentos sociais, não foram vistos contra a Ditadura e nem contra a Privataria, agora gritam e depredam contra a corrupção. Falta definir o que é corrupção, quem são os corruptos, quem julga e com que base, té para não bradar estentoreamente “os culpados serão castigados” como perorava Plínio Salgado em tempos nazifascistas que sempre vicejam na sociedade de classes, como mostram W. Reich, B. Brecht e mais recentemente C. Gavras no filme O Corte.
O Anarquismo faz o meio de campo involuntário (?) para preparar gratuitamente o terreno paras os monopólios assumirem, mesmo através do estado totalitário de direita, de um Franco, de um Mussolini. Turvam-se propositalmente as águas para depois aparecer algum “Salvador”, cm ou sem estrelas ao ombro para então dispensar partidos, sindicatos, movimentos sociais... Botar ordem! E Sísifo volta ao fundo do abismo por várias gerações...
O que é mesmo corrupção? O que seria uma Proposta política ampla a justificar tão estreptosa descida às ruas? O Movimento vai além do mero desabafo vagamente moralista que não atura mosquito mas engole camelo! Propõe reforma política? Propõe o fim do financiamento privado das campanhas políticas, que o velho regime militar ainda com Golbery, consegui pespegar na Constituição de 1988, (que o PT não assinou, mas respeita) transforma o voto em mercadoria leiloável? Esta a raiz da corrupção eleitoral, do caixa dois que nem o Dr. Joaquim Barbosa viu. E por que os agora e só agora raivosos eletrônicos jamais agitaram sequer o dedo mindinho contra? Podiam tê-lo feito nos mais de trinta partidos, nos vários sindicatos, nos movimentos sociais, nos diretórios acadêmicos, nas igrejas, no judiciário, na imprensa, no botequim, no instituto de beleza... Não o fizeram e agora deletam tudo o que ali está! Ninguém os representa... A quem representamos prédios, os carros, e vidas estraçalhadas?
Propõe reforma agrária? Propõe reformas econômicas? Mudanças na propriedade dos bancos? Da indústria? Do comércio? Vamos dominar a inflação congelando preços e estoques? Será corrupção alguém engordar um suíno, boi ou frango com anabolizante em cinco meses ao passo que outro, sem métodos espúrios, demora seis meses para alcançar idêntico resultado e, portanto, está na rota da falência! Sim, “o crime” compensa. A lei eleitoral força, seduz à corrupção. Esta a “mega casca de banana” que o sistema nos legou para que nela escorregássemos, fossemos acusados e condenados, houvesse a gritaria anti corrupção, “apartidária” e ali vem alguém em nome da moralidade, como Mal Castelo Branco, “botar ordem”, comandar sem precisar de eleição, nem de voto, nem do dinheiro da Odebrecht, da Camargo Correia, dos bancos... É moral alguém ganhar um milhão de salário (Neymar?) e outros, SM? O que e como fazer? Quem ao longo de anos atribuiu milhões de votos a Sarney, Collor, Calheiros, Maluf, Tiririca, Felicianos... Sim, o parlamento também espelha a sociedade, o eleitorado! O vírus da corrupção, a lei de Gerson, está entre nós, sim! Quebrar o espelho não melhora a cara. Se o movimento, em parte, é ingênuo, respeitável, é muito possível haja os que, turvando as águas da Copa, criticável, e das eleições 2014 almejam, de maneira astuta e gradativa, a reversão, a perda de tudo quanto a Ditadura e a privatização da encarquilhada Nova República nos afanaram.
Antes de ir às ruas, vamos aos sindicatos, partidos, movimentos, entidades estudantis, igrejas conhecer a realidade, as necessidades, formular propostas e projetos, com participação da cidadania, e não exclusão fascistoide e ignorante. Juremir M. da Silva em texto no C. do Povo, 22/06/13, observa muito bem, como já detalhara, com discernimento, o falecido R. A. Dreifuss em O Jogo da Direita.
Nós não temos saudade da Ditadura, nem de Collor, nem de FHC. Uma sociedade de classes logicamente deve espelhá-las dialeticamente via suas entidades. Dentro desta realidade cabe agir, mudar, corrigir. Não se vai à rua sem proposta, impunemente. Caso se queira ter uma boa imagem, cabe produzi-la e não culpar o espelho, A construção de uma sociedade plenamente democrática, econômica, politica e culturalmente exige muito empenho, paciência correções. Individualmente este compromisso sessa na missa de trigésimo dia...A reação da Pres. Dilma e Gov. Tarso parece-me basicamente correta, querendo ouvir, ensejando a participação, mesmo quando estas manifestações não buscam diálogo, mas até provocam e agridem patrimônio alheio e os policiais para poderem se exibir como “mártires”... Quanta diferença de um passado não muito distante e nada saudável que está a espreita e até alega que fará mais e melhor mas, não diz exatamente como, o que, e porque sua identidade carece de nitidez.


P.S. Como pretender candidaturas “apartidárias” numa sociedade profundamente dividida, onde temos um Eike Batista e uma miríade de ricaços, onde temos, em cada cidade uma Jurerê Internacional, onde os monopólios da comunicação fazem “ mentes e corações” através de seus cronistas, analistas e chargistas, onde o poder econômico e de comunicação constrói e destrói conforme seu entendimento e interesse, o candidato “apartidário” apenas escamotearia seu partido, do Kap e ou alguma igreja ou grupo que, mediante pirotecnias midiáticas, revelará sua verdadeira face e garras...

terça-feira, 18 de junho de 2013

Instabilidade

Num momento em que as atenções mundiais estão voltadas  para o Brasil devido a realização das Copa das Confederações, manifestações pacíficas e não pacíficas invadem Brasilia e das avenidas das capitais. Até Erechim teve pneus queimados ontem ao lado da prefeitura.
É ótimo ver o povo saindo à a rua protestar por um zilhão de coisas, o que me assusta é esta instabilidade que está se gerando, algo similar ao que aconteceu em 1964, volto a dizer protestar é legítimo desde que não descambe para a barbárie. É um absurdo policiais baterem e manifestantes, é mais absurdo ainda manifestantes queimarem carros e depredarem o patrimônio público.
Qualquer que seja a forma de violência de qualquer uma das partes faz sua função perder a legitimidade, a função dos policiais é proteger e não bater, dos manifestantes é protestar pelo que acham correto e não depredar o patrimônio de outrem seja ele público ou privado.
Me preocupo com os caminhos que isto está tomando.
Precisamos fazer uma reflexão acerca de tudo que está acontecendo, despindo-se de pré conceitos, pois sinto que mesmo o povo indo pra rua não está lutando só pelos seus direitos, mas também fortalecendo os movimentos reacionários neoliberais que pregam o estado mínimo. 
Jogar o projeto de governo dos últimos onze anos em uma vala de descrédito é ignorância e falta de memória, afinal a "privataria" do PSDB ocorreu muito antes do "mensalão" do PT e não foi julgada porque atingiria gente muito poderosa dentro do Brasil, os mesmos que hoje pagam de santos imaculados de conduta ilibada. Mas partindo para o que realmente importa ações claras de desenvolvimento nacional, quem tinha bolsa de estudos gratuitas em universidades? Quem foi o responsável pela interiorização do ensino superior? Quem foi o responsável pelo pagamento da dívida externa do Brasil? Quem transformou o Brasil de um país devedor para um país credor? Quem conduziu o país durante para águas clamas mesmo com a crise de 2008?
Última pergunta o projeto anterior que geria o Brasil era o mesmo que conduzia a Argentina, o que aconteceu com a Argentina???
Não é só pelos R$0,20...
Concordo plenamente, mas quais são as principais aspirações destas manifestações? A quem elas realmente atendem? Será que o povo novamente não está sendo utilizado como massa de manobra para interesses escusos?
Vale a pena fazer essa reflexão para aí sim sair a rua e protestar com o povo e pelo povo.

domingo, 2 de junho de 2013

Parem o mundo que eu quero descer?

Quantas vezes lemos, escutamos ou mesmo proferimos a expressão "parem o mundo que eu quero descer?"
Sinceramente, centenas de vezes.
Mas realmente o que ela quer dizer?
Creio que seja uma expressão em tom de desabafo devido a alguma situação específica ou a um somativo de fatores que nos desagrada ou mesmo pela rapidez com que ocorrem em nossas vidas.
Hipoteticamente falando, parar o mundo resolveria estas situações?
Não, não resolveria. Afinal estas situações geralmente são decorrências de nossas atitudes ou de nossa práxis.
Estamos suscetíveis a problemas em nossa jornada, nos cabendo geri-los. 
Por mais complexos que pareçam eles são fundamentais para o nosso desenvolvimento, pois testam nossos limites e nossa resiliência.
Ok, tem momentos que precismos nos desligar de tudo para nos reencontrarmos ou recuperarmos o foco. Cada um busca essa introspecção à sua maneira. E, enquanto estamos buscando esta tranquilidade para resolvermos nossos problemas o mundo continua girando.
Mas o que  precisamos para não proferir a expressão "parem o mundo que eu quero descer"?
Precisamos ordenar nossos pensamentos e levarmos a cabo a ideia de resiliência, estabelecendo novas metas e varrendo tudo aquilo que nos apequena.

sábado, 20 de abril de 2013

Tormentas

A vida passa rápido,
Os dias vem e vão, e não percebemos,
 Nosso tempo é cada vez mais curto,
as vinte e quatro horas do dia parecem insuficientes,
São muitos compromissos,
Não temos tempo para o que nos faz feliz,
A maioria de nossas leituras são obrigatórias,
Pouco ou nada lemos por gosto,
Nossos amigos estão perto,
Mas cada vez mais longe,
Estamos sempre atrasados,
Estamos sempre com pressa,
Mas aonde realmente estamos indo?
Este realmente é o caminho certo?
Conseguimos lidar com as tormentas diárias?
Sinceramente não sei...
Aprendi que o que realmente importa é o momento,
Que o sucesso está na jornada e não no resultado...
Parece controverso, mas não é,
Afinal lutamos muito por algumas coisas,
Mas percebemos que quando às atingimos,
Nem sempre são aquilo que desejamos e nos frustramos..
Não paramos pra pensar no aprendizado que obtivemos durante este caminho.
Tudo em nossa jornada acarreta em aprendizado,
As barreiras que nos defrontamos e parecem intransponíveis,
Podem ser fonte de crescimento pessoal,
Por isso vamos viver a vida,
Vamos aproveitar os momentos e aprender com eles.
 Vida que segue...

segunda-feira, 11 de março de 2013

Brasil um estado laico?



"Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si."

Comecei esta postagem com o artigo 19º da CF de 1988  devido ao grande debate que tenho me deparado nas redes sociais e também nas demais mídias.
O Brasil deveria ser um estado laico de direito ou seja as concepções religiosas devem ser separadas afinal o Absolutismo acabou a alguns séculos e com ele a ideia de que o governante era o representante de Deus na terra.
Historicamente falando, temos vários exemplos de estados cuja política não era separada da religião e ambos fundiam-se e confundiam-se, como percebemos nos países islâmicos como o Irã pós Aiatolá Komeini, Arábia Saudita e assim por diante.
No Ocidente temos o caso emblemático de Henrique VIII que em 1533 rompeu com Roma para fundar a religião Anglicana na qual passou a ser o líder supremo e por consequência casar-se e desquitar-se da maneira que melhor lhe conviesse.
Depois de um breve giro sobre alguns casos de política e religião interligados, vamos para o âmago de nossa discussão, neste caso a nomeação de Marco Feliciano para a comissão dos direitos humanos.O debate que tem insurgido é da sua ligação com a igreja e sua postura com relação a temas complexos como aborto, preconceito e homossexualismo.
O povo brasileiro escolhe seus representantes de forma que estes lhes represente (é claro que muitas escolhas são errôneas), mas o que percebemos é que esta discussão virou uma queda de braço entre moralistas, religiosos e defensores do estado laico.
Abaixo o Artigo 3º CF de 1988 


Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação

Aqui enquadramos as posturas do deputado que fogem ao que diz a constituição, principalmente no Inciso IV,  mas a discussão tem que enveredar por outro caminho, a constituição foi feita para ser cumprida qualquer coisa que fuja disso é inconstitucional, o Brasil é um estado laico de direito e deve ser respeitado como tal.
Temos a liberdade de escolher e depois de cobrar nossos governantes que sigam a constituição e pensem no bem comum e não no bem individual. Muitas escolhas erradas foram feitas e muitas ainda serão se o cidadão  não tomar consciência de seu papel na escolha dos legisladores, passando a fazer política com a cabeça e não com o estômago.


domingo, 10 de março de 2013

Soneto: Sorria

Sorria, 
Sorria mesmo que os olhos queiram chorar,
Sorria, mesmo que o mundo te vire as costas,
Sorria, porque o sorriso é o espelho da alma.

Sorria, porque  sorrir alivia as tensões,
Sorria para as coisas pequenas da vida,
Pois são elas que realmente valem a pena.

Sorria com os seus amigos,
Afinal são eles que estão sempre ao nosso lado,
Sorria para a vida.

A vida é uma caixinha de surpresas,
Repleta de nuances,
Sejam elas boas ou ruins,
Por isso simplesmente sorria.


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Criatividade

Após algumas conversas, resolvi escrever sobre o que me inspira pra escrever, mesmo meus textos sendo simples, encontro neles uma forma de manifestar-me com relação à aquilo que está acontecendo em minha volta.
As vezes não sinto a mínima vontade de escrever mesmo quando ocorrem fatos relevantes vide o caso da Aliança anti projeto formada pelos ex-prefeitos erechinenses que da noite pro dia passaram a se amar, até tentei mas o post "The Walking Dead Erechim" não vingou. Talvez seja mais fácil escrever sobre coisas bucólicas, pois o drama chama mais a atenção.
Entendo a criatividade como um conceito abstrato, afinal o que um texto, um desenho, uma charge que algumas pessoas acham o máximo, pra mim pode não valer um tostão furado e vice e versa.
Encontro nos escritos uma porta para escapar da angustia que volta e meia me cerca. Estou trabalhando pra tentar mudar isso, não posso deixar a criatividade, inspiração ou qualquer outro nome que isso tenha a merce da angustia, tristeza, stress ou qualquer outro sentimento que me enfraqueça.
Escrever não é fácil, precisa de treino e vai muito além de organizar orações previamente elaboradas. 
Vida que segue...
eu acho...

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Soneto Estilo Shakespeareano

Eu sou, tu es, nós somos,
Não, nós eramos,
A árvore secou e os frutos cairam,
O vento levou...

A modorra paira pelo ar,
Tudo ficou cinza,
Nebuloso, sombrio,
Abstrato.


A ânsia vocifera,
A alma clama,
O coração se aperta,
A cabeça roda.

Tudo passa, e o eu de outrora,
se transforma num novo eu.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Eu quero, eu quero e eu quero ponto final

La vou eu começar mais uma postagem espero terminar esta...
Cada vez eu me assusto mais com a mesquinharia humana, algumas pessoas não conseguem enxergar além de seu umbigo.
Um amigo sempre diz "egoísta é quem não pensa  em mim" e isso realmente faz sentido pois enquanto as coisas estão do seu agrado tudo vai convergindo para os seus interesses, tudo é uma maravilha, deus é 10 o papa é 10 o silas é 10, mas se as coisas começam a tomar um rumo diferente, que venha a contemplar mais pessoas ai começa a ladainha "Deus está morto" , o papa era das Juventude Hitleriana, o silas é enganador e assim vai indo, o belo se torna feio em um piscar de olhos.
Ter uma visão do todo facilita, mas a mesquinharia impede de erguerem a cabeça e procurarem um local mais alto para contemplar o cenário que está posto. Ai começam a bater o pé como crianças birrentas 
"eu quero, eu quero eu quero", 
Tá mas porque tu queres?
"porque eu quero ora bolas"
Mas porque eu insisto...
"por que eu quero, eu quero eu quero" e tu é ruim...
Sabe isso irrita porque a melhor forma de se resolver as coisas é através de um debate de ideias, o que nem sempre é viável pois enquanto uns querem o debate outros querem fazer birra e impor sua vontade sem o mínimo argumento plausível.
E pra piorar ainda tem a coragem de apontarem para os outros como se fossem santos de conduta ilibada.
Fazer o que a psicologia define alguns seres como "coisa", pois bem essas pessoas, digo, coisa estão por aí, e quando percebemos elas estão a gritar e espernear...
Vida que segue... 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Que seja eterno em quando dure

Relutei muito em escrever este post, afinal é muito ruim tocar em feridas abertas, principalmente nas do coração.
Mas vamos lá, é muito complicado falar, escrever comentar sobre o final de um relacionamento principalmente quando ocorre de forma unilateral...
Atualmente, com o advento das redes sociais, principalmente do facebook e do twitter, pipocam a todo momento indiretas bem diretas ao ex cônjuge, namorada(o), noiva(o), sinceramente não acho isso salutar para ambas as partes, afinal a intimidade não deveria ser exposta de forma global.
Sou partidário do "tempo cura tudo" pois creio que de a pessoa q estava ao lado não transformou-se num alien da noite para o dia, afinal todos os relacionamentos tem aspectos positivos e aspectos negativos, é da natureza humana sermos uns diferentes dos outros.
Sempre que alguém comentava comigo sobre questões de relacionamentos eu acabava parafraseando Shakespeare "Se você ama alguém ou alguma coisa, deixe que parta, se voltar, é porque é seu, se não, é por que jamais seria"... pois não podemos pegar a dor e o sofrimento e simplesmente arrancá-lo do peito sem deixar marcas.
je t'aime

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Cenário Bota Amarela

Ontem Erechim recebeu a notícia do retorno imediato do Prefeito Polis, e deparamo-nos com centenas de comentários a favor e contra. Todos temos o direito de livre expressão, desde que não ofendamos o próximo.
Algumas postagens eu achei ofensivas, levando em consideração que existia uma possibilidade de ocorrer a reversão da cassação do "sim vamos a diante", o que mais me espantou foi o fato da população assistir na metade de janeiro um "the Walking Dead" Erechim, (pra quem não conhece - sinopse) e ter fechado os olhos, estes mesmos que ontem criticavam a vitória de um projeto esqueceram que seus lideres gurus e salvadores da pátria até alguns dias atrás mal se olhavam, e quando se olhavam logo começavam a se acusar.
A frase mais emblemática que vi foi "a democracia é burra", a democracia não é burra, é o povo que faz escolhas ruins, foi  nítido nos últimos quatro anos que Erechim avançou, que o cidadão mais humilde foi contemplado, que teve geração de empregos e todas as demais benesses que foram feitas. Eu acho que não fomos burros em referendar um projeto que fez Erechim crescer.
É complicado ver pessoas que nesta administração conseguiram realizar o sonho da casa própria, ou conseguiram qualificação profissional, vaga no ensino superior ou creche fazendo campanha contra, mordendo a mão que com tanto carinho lhe alimentou.
Parabéns ao povo parabéns ao "Sim vamos adiante", parabéns aos militantes que deram seu sangue pra reeleição do Polis e que estavam fazendo o mesmo para consolidar o projeto  através da candidatura do Anacleto.
Democracia é isso, escolhas...