Tudo tem acontecido muito depressa, os dias vão passando, as folhas do calendário vão sendo substituídas, o tempo não para...
Mal tenho tempo para cultivar uma de minhas paixões que é escrever, fico protelando e inventando mil e uma desculpas para não vir para cá. A última vez que escrevi aqui faz um mês, neste período com certeza ocorreram diversos fatos que poderiam ter virado um post, uma poesia ou qualquer coisa do gênero. Perpassaram uma vitória do Brasil na Copa das Confederações, o arrefecimento das manifestações, a queda da PEC 37 e da Cura Gay, o programa de mais médicos do Governo Federal e outras dezenas de artigos polêmicos que poderiam virar tema para discussão.
O tempo realmente não para, e não há nada que possamos fazer para alterar isso, o que podemos é adequar nossa práxis a esta verdade. Nem de longe isso é simples, mas também não é impossível, o mais difícil neste processo é sair da zona de conforto e do fatalismo da pós modernidade, é perceber que depende somente da nossa força de vontade para acharmos um ponto de equilíbrio, ou alternativas para alteração deste panorama.
Ao longo do século do "eu", deixamos de lado muitas coisas que nos faziam feliz, deixamos de jogar bola com os amigos, de fazer um happy hour, de ouvir música, de ler livros que nos deem prazer, para ficarmos reféns das redes sociais, do trabalho, do desejo de ter e de uma sociedade em que as aparências valem mais que as palavras e os sentimentos.
O tempo realmente não para, e o que vamos fazer a respeito disso? Vamos continuar mantendo nossas práticas pós modernas? Ou vamos em busca da recuperação daquilo que se perdeu ao longo dos últimos anos?
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