quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Sob a luz do luar

A muito tempo tenho sido relapso com meu blog, e principalmente com minha paixão por escrever, coloco-a em último plano, mesmo sendo uma atividade que me relaxa e me faz bem. A cada dia encontro uma nova desculpa para não escrever, tenho sono, não tenho tempo, preciso focar no TCC, na campanha e no meu trabalho.
E, eu sinto, que isso não acontece somente comigo, é uma tendência do ser humano moderno querer abraçar todas as atividades possíveis e imagináveis no seu dia a dia, tudo com o intuito de inserir-se em uma sociedade pautada pelo consumismo, pelo ter e pelo parecer.  Um exemplo disso, são as redes sociais, em que postamos o nosso passo a passo, desde a hora que levantamos até a hora que deitamos na nossa cama.
A cada dia que passa, estamos mais preocupados com o que os outros pensam de nós do que com o que realmente é importante, família, amigos e principalmente a nossa felicidade. No mundo das redes sociais, não temos problemas, somos perfeitos, felizes ou melhor extremamente felizes, temos tudo o que queremos, amamos e somos amados, 200 likes na foto de perfil mostram isso.
Hoje, pude vagar sob a luz do luar, aliás e que luar, e liberar meus pensamentos para viajarem pelo desconhecido, deixando um pouco de lado todas as intempéries e o caos da rotina, simplesmente deixar os pensamentos voarem ao sabor do vento. isso me inspirou a entrar madrugada adentro escrevendo no meu blog abandonado.
Pois bem, não sei se cheguei a concluir algo expressivo, se reinventei a roda ou se chovi no molhado, mas pude perceber o quanto sentia falta de um momento só meu, pra deixar minha cabeça leve. Nos últimos tempos, confesso que tive que buscar forças não sei de onde para suportar o stress. Sei que isso não é da conta de mais ninguém, mas cabe deixar registrado. blábláblá
Deixamos nossas vidas, nossas relações interpessoais em segundo plano construindo muros que impedem as pessoas de interagirem, de serem elas mesmas, com todas as suas incertezas, preocupações, não existe espaço para o outro, apenas para o eu... 
Nesse sentido a questão  mais recorrente ao longo desta "jornada" foi o que estou fazendo com a minha vida?
Naturalmente, estou buscando ser feliz, trabalhando a felicidade como um estado mental desencadeado por fatores internos ou externos à nossa pessoa. E isso gera alguns outros questionamentos, que me colocam em uma sinuca de bico, será que realmente estou no caminho certo? Minhas escolhas tem surtido o efeito desejado? Eu sou feliz?
Para responder estas novas questões talvez eu precise substituir virgulas por pontos finais.
Já fiz isso algumas vezes, e considerei exitoso, mas pelo visto não foi suficiente, ai já é outra história...
blábláblá



PS. Eu detesto escrever em primeira pessoa...

blábláblá

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