Depois de mais de uma ano, tive uma súbita vontade de escrever, sem saber ao certo sobre qual assunto, pleito eleitoral, semana farroupilha, desempenho do meu colorado...
Para recomeçar, vou falar sobre as eleições que se avizinham, discorrendo sobre Projeto de Governo X Consórcio de Poder.
Estamos entrando na reta final dos governos municipais, já passamos por convenções eleitorais que definiram os partidos de situação e oposição e em alguns casos a ideologia que vão seguir até o dia sete de outubro.
A campanha já ganhou corpo, está a muito nas ruas, na televisão, no rádio e tornou-se tema corriqueiro nas conversas do povo independente do local, a partir deste cenário, deparamo-nos com um embate de ideias: projeto de governo e consórcio de poder. a primeira diz respeito às ideias de uma administração de cunho popular e social, enquanto a segunda é fruto de uma práxis neoliberal de estado mínimo, cujo real interesse é usurpar os direitos do povo e acelerar o distanciamento entre ricos e camadas humildes da população.
Me preocupa o fato de que estas ideias retrogradas recebam apoio da população, creio que isso ocorra pelo alto nível de alienação. num contraponto simples, a ideia de projeto de governo está em constante aperfeiçoamento devido aos debates que ocorrem nas entidades de base.
Que se pese que sabemos os impactos de ambas as formas de governo, e não precisa ter mais de dezoito anos para lembrar-se que o consórcio de poder seguido pelos neoliberais coibia todos os programas de âmbito social, educacional e trabalhista o que mantinha o povo alienado, massa de manobra sob o jugo dos governantes.
Eis que, com o advento dos governos de esquerda na América Latina se rompeu com esta práxis e passou-se a discutir um projeto de governo capaz de libertar o povo de seu status de coadjuvante para agente transformador do seu meio.
Em suma, não estamos discutindo nomes, estamos discutindo projetos de avanço ou retrocesso da sociedade.
Fica a dica...
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