terça-feira, 18 de setembro de 2012

As ações e a regência o universo

Todos que conversaram comigo tem uma noção do que acredito, neste sentido alguns estranham o fato de eu dizer que creio que as atividades humanas regem o universo e não outro ente. Deixando claro isso, afirmo que o objetivo deste post não é fazer um debate teofilosófico sobre universo, deus e ademais figuras encontradas na doxa humana, até porque é um tema muito complicado de se debater e polêmico por natureza.
Quero, partindo do pressuposto de que nossas ações regem o universo, discorrer sobre as relações interpessoais que a campanha eleitoral nutre ou destrói. Neste período encontramos muita gente de etnias, classes e credos distintos que tem visões paradoxais sobre política, esta relação pode ser única, não encontrarmos a pessoa por muito tempo, ou podemos notá-las em nossos círculos diariamente (oh, redescobri a América).
Por outro lado,amigos, colegas de aula, vizinhos ou até mesmo parentes cortam relações pelo fato de apoiarmos candidato A ou B neste caso um candidato que não seja o dele. O que me preocupa, é que dia sete de outubro está batendo a porta, e com isso a "normalidade" vai voltando, e eu pergunto como andará a relação com estas pessoas?
Podemos fazer uma analogia já batida, mas que exemplifica claramente o que eu quero dizer, se pegarmos uma folha de papel lisa e fizermos uma bolinha com ela estaremos alterando sua forma com facilidade, contudo o processo reverso sera muito complicado, ao voltamos a folha para seu estado original, ela estará repleta de ranhuras e amassados o que nos mostra que ela jamais voltará a ser como antes.
Aonde quero chegar com tamanho devaneio, é na questão porque isso acontece. na maioria das vezes, essa ruptura da-se pelo fato da fogueira das vaidades cegar uma das partes ou ambas, tudo vira motivo para discussões ásperas, acusações e na ruptura dos laços.
Ai entra a história das ações humanas regerem o universo, essa ruptura acarreta em uma onda que atinge dezenas de pessoas, o bom senso ficou de lado, e ao invés de se progredir ocorre o contrário, mas os envolvidos não se dão conta que a fogueira das vaidades vai queimar muitos até que tudo se transforme em cinzas.
Para encerrar, não estou dizendo que todos devem concordar com tudo pois os questionamentos são salutares a democracia, quero dizer que as pessoas devem usar o bom senso (quem possui é claro), pois as decisões do próximo dia sete vão influenciar e muito na vida das pessoas, para o bem ou para o mal.
Fica a dica.

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