sábado, 29 de setembro de 2012

Músicas e Músicas

A música possui um poder fenomenal, para motivar e desmotivar as pessoas. Essa semana vimos mais uma polêmica do ''"cantor"''(entre muitas aspas mesmo) Latino e a paródia do gangnan style que virou febre na internet. Particularmente eu não sei porque dão tanta importância pra esse cidadão, pois tamanha repercussão deve fazer Toquinho, Tom Jobim, Elis Regina e demais ARTISTAS que emprestaram seu talento  para enriquecer culturalmente os brasileiros se revirarem em suas tumbas.
A música brasileira é muito mais que paródias de cantores da china ou de qualquer outro lugar do mundo, ou que estes ritmos chicletes como o arrocha, funknejo, e ademais ofensas aos ouvidos que fazem sucesso e estão na boca e na playlist de crianças e adolescentes.
Este é um debate bastante polêmico tendo em vista que atualmente qualquer batuque é considerado como manifestação cultural, não devendo portanto sofrer discriminação, mas eu pergunto, se estas músicas são realmente manifestações culturais a serem exaltadas como Despedida de Solteiro:  Veja aqui ou melhor não preserve seus ouvidos...
Cadê a qualidade da música brasileira que a minha geração escutou e viveu?
Quem escutou Raul, Legião, Barão Vermelho, Cazuza, e tantas outras bandas que embalaram as festas de colégio e nossas idas à danceteria, não deve estar muito contente com os rumos que a música brasileira tomou. Sinceramente, é muito complicado escutar musicas e top hits...
No filme O Sexto Sentido ouvimos e assistimos o célebre diálogo "eu vejo pessoas mortas. - com que frequência? - Todo o tempo." Eu me obrigo a parafraseá-lo eu ouço música de pessoas mortas. - com que frequência? - Todo o tempo...
Realmente é uma pena a qualidade musical ter decaído tanto...


terça-feira, 18 de setembro de 2012

As ações e a regência o universo

Todos que conversaram comigo tem uma noção do que acredito, neste sentido alguns estranham o fato de eu dizer que creio que as atividades humanas regem o universo e não outro ente. Deixando claro isso, afirmo que o objetivo deste post não é fazer um debate teofilosófico sobre universo, deus e ademais figuras encontradas na doxa humana, até porque é um tema muito complicado de se debater e polêmico por natureza.
Quero, partindo do pressuposto de que nossas ações regem o universo, discorrer sobre as relações interpessoais que a campanha eleitoral nutre ou destrói. Neste período encontramos muita gente de etnias, classes e credos distintos que tem visões paradoxais sobre política, esta relação pode ser única, não encontrarmos a pessoa por muito tempo, ou podemos notá-las em nossos círculos diariamente (oh, redescobri a América).
Por outro lado,amigos, colegas de aula, vizinhos ou até mesmo parentes cortam relações pelo fato de apoiarmos candidato A ou B neste caso um candidato que não seja o dele. O que me preocupa, é que dia sete de outubro está batendo a porta, e com isso a "normalidade" vai voltando, e eu pergunto como andará a relação com estas pessoas?
Podemos fazer uma analogia já batida, mas que exemplifica claramente o que eu quero dizer, se pegarmos uma folha de papel lisa e fizermos uma bolinha com ela estaremos alterando sua forma com facilidade, contudo o processo reverso sera muito complicado, ao voltamos a folha para seu estado original, ela estará repleta de ranhuras e amassados o que nos mostra que ela jamais voltará a ser como antes.
Aonde quero chegar com tamanho devaneio, é na questão porque isso acontece. na maioria das vezes, essa ruptura da-se pelo fato da fogueira das vaidades cegar uma das partes ou ambas, tudo vira motivo para discussões ásperas, acusações e na ruptura dos laços.
Ai entra a história das ações humanas regerem o universo, essa ruptura acarreta em uma onda que atinge dezenas de pessoas, o bom senso ficou de lado, e ao invés de se progredir ocorre o contrário, mas os envolvidos não se dão conta que a fogueira das vaidades vai queimar muitos até que tudo se transforme em cinzas.
Para encerrar, não estou dizendo que todos devem concordar com tudo pois os questionamentos são salutares a democracia, quero dizer que as pessoas devem usar o bom senso (quem possui é claro), pois as decisões do próximo dia sete vão influenciar e muito na vida das pessoas, para o bem ou para o mal.
Fica a dica.

domingo, 16 de setembro de 2012

Recomeçando - Projeto de Governo X Consórcio de Poder.

Depois de mais de uma ano, tive uma súbita vontade de escrever, sem saber ao certo sobre qual assunto, pleito eleitoral, semana farroupilha, desempenho do meu colorado...
Para recomeçar, vou falar sobre as eleições que se avizinham,  discorrendo sobre Projeto de Governo X Consórcio de Poder.
Estamos entrando na reta final dos governos municipais, já passamos por convenções eleitorais que definiram os partidos de situação e oposição e em alguns casos a ideologia que vão seguir até o dia sete de outubro.
A campanha já ganhou corpo, está a muito nas ruas, na televisão, no rádio e tornou-se tema corriqueiro nas conversas do povo independente do local, a partir deste cenário, deparamo-nos com um embate de ideias: projeto de governo e consórcio de poder. a primeira diz respeito às ideias de uma administração de cunho popular e social, enquanto a segunda é fruto de uma práxis neoliberal de estado mínimo, cujo real interesse é usurpar os direitos do povo e acelerar o distanciamento entre ricos e camadas humildes da população.
Me preocupa o fato de que estas ideias retrogradas recebam apoio da população, creio que isso ocorra pelo alto nível de alienação. num contraponto simples, a ideia de projeto de governo está em constante aperfeiçoamento devido aos debates que ocorrem nas entidades de base.
Que se pese que sabemos os impactos de ambas as formas de governo, e não precisa ter mais de dezoito anos para lembrar-se que o consórcio de poder seguido pelos neoliberais coibia todos os programas de âmbito social, educacional e trabalhista o que mantinha o povo alienado, massa de manobra sob o jugo dos governantes. 
Eis que, com o advento dos governos de esquerda na América Latina se rompeu com esta práxis e passou-se a discutir um projeto de governo capaz de libertar o povo de seu status de coadjuvante para agente transformador do seu meio.
Em suma, não estamos discutindo nomes, estamos discutindo projetos de avanço ou retrocesso da sociedade.
Fica a dica...